Para se fazer um bom show não é preciso muito: músicos talentosos, um ambiente agradável, bons instrumentos, equipamento acústico de qualidade, e pronto. A iluminação também é importante, cadeiras confortáveis para a plateia, um bom palco. Mas e se além de tudo isso você pudesse curtir boa música em um ambiente luxuoso, bonito e que tem muita história para contar? Assim é o SESC Quitandinha, em Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro.
Em 1939, o mineiro Joaquim Rolla já era dono do Cassino da Urca e do Cassino Atlântico no Rio de Janeiro, do Cassino Icaraí, em Niterói, e do Cassino da Pampulha em Belo Horizonte, quando adquiriu o terreno onde construiria o maior cassino-hotel da América Latina: o Quitandinha. O palácio, com exterior construído em estilo normando e interior inspirado no cenário hollywoodiano, foi inaugurado em 1944.
O teatro do Quitandinha
Frequentado principalmente por cariocas, o hotel-cassino recebeu também personalidades emblemáticas como Walt Disney, Carmem Miranda, Greta Garbo e Lana Turner. Tudo ia de vento em poupa, até que o jogo de azar e os cassinos foram proibidos no Brasil pelo presidente Dutra em 1946. Até os anos 70, o hotel ainda se manteve como clube, mas muito longe dos anos de auge. Aos poucos, os mais de 400 apartamentos foram sendo vendidos e o palácio foi ficando cada vez mais abandonado.
Depois de ser adquirido pelo SESC Rio e ter passado por uma reforma, o Quitandinha agora é mantido como clube e abriga eventos culturais como shows e peças de teatro.
Com certeza assistir a um show no Quitandinha é uma experiência única e inesquecível; por isso vale a pena ficar de olho na programação e visitar o palácio petropolitano para assistir espetáculos musicais.
Café Concerto do Quitandinha
Para quem mora no Rio de Janeiro não é tão difícil chegar ao antigo cassino. A caminho de Petrópolis o carioca deve pegar a BR0-40, aproximadamente 1h10min de viagem, manter a direita, e seguindo em frente a partir do pórtico de entrada da cidade já avistará o lago do hotel.
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