(1. Half Remembered Dream/ 2. We Built Our Own World/ 3. Dream is Collapsing/ 4. Radical Notion/ 5. Old Soulds/ 6. 528491/ 7. Mombassa/ 8. One Simple Idea/9. Dream Within a Dream/10. Waiting for a Train/ 11. Paradox/ 12. Time)
Seguindo a trilha do Oscar, hoje vamos falar de um filme que agradou muito o público jovem e foi mais badalado nas redes sociais do que o próprio A Rede Social. As músicas de A Origem estão bem cotadas para o Oscar de melhor trilha sonora, ao lado das seleções musicais de O Discurso do Rei, A Rede Social, 127 horas e Como Treinar o Seu Dragão.
O responsável pelas 12 músicas incidentais que compõe o álbum de A Origem (Inception) é Hans Zimmer. O alemão já foi agraciado pela Academia nessa categoria no ano de 1994 pela trilha de O Rei Leão. Zimmer já havia trabalhado com Christopher Nolan em Batman Begins e O Cavalheiro das Trevas. E a trilha sonora de A Origem segue o mesmo clima misterioso e sombrio dos filmes anteriores.
Como em toda a ficção científica, a trilha incidental tem um papel fundamental como pano de fundo de A Origem. As orquestrações que vão crescendo me lembram a trilha sonora do seriado Lost, que tinham a mesma função de criar suspense. Zimmer terminou a trilha já durante as filmagens. Ele consultou Nolan sobre a incorporação da guitarra e convidou Johnny Marr, antigo guitarrista dos Smiths, para trabalhar nas gravações. Marr trabalhou cerca de 12 horas por dia em sua parte na trilha.
Zimmer buscou influências diversas para compor as músicas. Além da guitarra inspirada em Ennio Morricone, ele leu "Gödel, Escher, Bach: An Eternal Golden Braid", livro de Douglas Hofstadter, que, segundo Zimmer, o ajudou porque combina "a ideia de ludicidade da matemática com a diversão da música".
Outra inspiração para a trilha incidental de A Origem veio do próprio Christopher Nolan que inseriu a música "Non, je ne regrette rien" de Édith Piaf no roteiro. Nolan quase desistiu de usar a canção no filme quando escalou Marion Cotillard para o elenco. A atriz acabara de ganhar o Oscar por sua atuação como Piaf no filme francês La Môme. Por sorte, Hans Zimmer convenceu Nolan a manter a música e acabou usando-a como inspiração também na trilha orquestral. Algumas músicas lembram vagamente "Non, je ne regrette rien" em uma versão mais desacelerada.
A canção de Piaf, que é a principal do filme, não entrou no disco da trilha sonora, mas você pode ouvi-la abaixo:
Será que A Origem leva o prêmio de melhor trilha sonora na premiação de amanhã? O que você acha? Comente!
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