24 maio, 2011

Fãs surpreendem Paul McCartney no Rio de Janeiro

Por Mariana Coutinho

Foto: Marcos Hermes

O primeiro show de Paul McCartney no  Rio de Janeiro, no domingo (22) no estádio do Engenhão, foi animado e emocionate. Mas não teve grandes surpresas na setlist para quem já tinha assistido o ex-beatle em São Paulo ou em Porto Alegre, no ano passado. A surpresa dessa vez veio da plateia.

Semanas antes do show, fãs como Vivianne Prota, de Recife, começaram a organizar homenagem para Paul McCartney. As ações foram combinadas pelas redes sociais, principalmente Orkut e Twitter. Na fila para o show foram distribuidos balões coloridos e folhas de papel com a sílaba "na" impressa. A orientação era que todos enchessem os balões e levantassem os cartazes na música "Hey Jude". Vivianne explica o porquê dos balões coloridos: "A ideia dos balões serem coloridos pode parecer sem significado, de início, mas as cores sortidas tem relação com o piano colorido que o Paul usa nessa música".

McCartney declarou-se surpreso com a organização dos fãs: "Quando tocamos 'Hey Jude' e pedi a plateia para cantar 'na na na na's', de repente todos mostraram cartazes. Foi uma coisa muito visual. Foi muito emocionante porque os fãs tiveram todo este trabalho. Eles poderiam ter apenas vindo ao show e assistido, mas eles se falaram antes para criar este momento tão especial. Eles se conectaram uns com os outros, depois conectaram-se conosco e com a equipe inteira. Todos se sentiram unidos. Foi muito excitante e emocionante ver que as pessoas se importam tanto".

Foto: Gustavo Miller/G1
O cantor começou o show com aproximadamente 15 minutos de atraso. Uma das poucas novidades na setlist foi a animada abertura com "Hello, Goodbye". Paul fez o público pular com canções como "Mrs. Vanderbilt", "Jet", a pirotécnica "Live and Let Die" e a eletrizante "Helter Skelter". Como de praxe, o ex-beatle homenageou seus amigos John Lennon (Here Today) e George Harrison (Something). Antes de tocar "Blackbird", Paul explicou que tinha composto a música nos anos 1960, quando havia muitos problemas com os direitos civis e ele podia ver o sofrimento dos negros com a segregação racial: " Eu queria fazer uma música sobre isso", disse antes de começar os primeiros acordes de uma das canções mais esperadas.

No final do show, Paul ganhou uma camisa da seleção brasileira com o nome "Macca" nas costas. Com a camisa nas mãos ele comentou sorrindo: "Agora eu oficialmente faço parte da seleção brasileira". As referências ao país, aliás, foram muitas. Paul sacudiu uma bandeira do Brasil e pediu que a plateia o acompanhasse mais de uma vez em um coro de "Rio, Rio, Rio". No início do show cumprimentou os "cariocas" e disse que estava muito feliz de estar de volta à cidade. Paul vai deixar saudade nos brasileiros.

Assista abaixo a um vídeo especial sobre a cobertura do show, exclusividade de A Trilha Sonora:





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Um comentário:

  1. 21 anos. Fã dos Beatles, Sinatra, Cazuza e bossa nova. Adora musicais. Já tentou aprender violão, hoje prefere só ouvir. Se interessa por cinema, literatura, design gráfico e ferramentas de internet.

    não é possivel , sou eu ?

    tenho 21 anos , o maior fã de beatles e sinatra da américa do sul ^^ , tenho todos os cd's do cazuza , formado em bossa nova !
    tentei 2 vezes aprender violão , hoje me contento com ouvir e escreve-las . assiti no minimo uns 10 mil filmes , faço faculdade de letras, e tenho um curso de design gráfico .

    sinceramente você é o meu lado feminino .


    desculpe a brincadeira, mas não poderia deixar de relatar umas coincidencias dessas ou não ?!?!

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