“Cantar é mover o dom do fundo de uma paixão
Seduzir as pedras, catedrais, coração”
Ele é o cantor mais lembrado nos shows de barzinhos - "Toca Djavan"! Inspira romances, é o tema de milhares de casais apaixonados. E todos conhecem pelo menos uma de suas canções. Com grande sensibilidade para compor e uma voz inconfundível, Djavan nos seduziu e, por isso, será o homenageado de hoje em A Trilha Sonora.
Djavan Caetano Viana nasceu em Maceió, Alagoas, em 27 de janeiro de 1949. De origem humilde – filho de lavadeira, jogou como meio-campo no CSA (Centro Sportivo Alagoano). Aprendeu a tocar violão sozinho. Mal sabia que tinha um grande dom, que o tornaria um dos cantores e compositores mais prestigiados da MPB.
Aos 18 anos, montou o grupo Luz, Som, Dimensão (LSD), em Maceió, que se apresentava em festas da cidade. No ano seguinte, abandonou o futebol e, em 1973, partiu para o Rio de Janeiro. Aqui conheceu o produtor da Som Livre, João Mello, que o convidou para gravar músicas de outros compositores para novelas da Globo. Também cantou nas noites cariocas, nas boates Number One, em Ipanema, e 706, no Leblon.
Em 1975, teve a primeira oportunidade de mostrar seu lado autoral. Como compositor, conquistou o segundo lugar no Festival de Abertura, com Fato Consumado. A música deu origem a um compacto, que abriu as portas para o cantor. Desde então, são mais de 30 anos de carreira, 18 discos gravados e centenas de letras, que atravessam gerações. Para termos uma ideia do sucesso de Djavan, em 1984, Lilás foi executada mais de 1300 vezes no rádio só no dia de lançamento:
Com títulos curtos como o seu nome, as músicas de Djavan lhe renderam uma carreira consolidada dentro e fora do Brasil. Em 2000, o compositor ganhou o prêmio de melhor canção no primeiro Grammy Latino, com Acelerou. Respeitado no cenário internacional, ele já contou com a participação de Steve Wonder na música Samurai, do LP Luz (1982), gravado nos EUA.
Djavan costuma privilegiar as próprias composições. Apesar disso, não dispensa boas músicas de outros autores. O cantor já gravou Jorge Amado e Dorival Caymmi (Alegre Menina), Paulinho da Viola (Coração Leviano), Braguinha (Sorri – versão de Smile), Tom Jobim e Luiz Bonfá (Correnteza), Toquinho e Vinicius de Moraes (Calmaria e Vendaval). Também fez parcerias com artistas de sucesso como Gilberto Gil (Corisco), Chico Buarque (A Rosa) e Nelson Motta (Você bem sabe).
Nosso homenageado é o preferido para integrar trilhas sonoras de novelas. As músicas de Djavan estiveram presentes em Gabriela (Alegre Menina), Fogo sobre terra (Calmaria e Vendaval), Top Model (Oceano), Pacto de Sangue (Sorri), O rei do gado (Correnteza) e Belíssima (Sina), entre outras.
Muitas de suas canções ainda foram regravadas por cantores ilustres, como Nana Caymmi (Dupla Traição), Maria Bethânia (Álibi), Roberto Carlos (A ilha), Gal Costa (Açaí e Faltando um pedaço) e Caetano Veloso (Sina), que retribuiu a homenagem de Djavan em Sina, trocando o verbo inventado “caetanear” por “djavanear o que há de bom”.
Entre os 18 álbuns de Djavan, destaca-se o Ao Vivo (vol. 1 e vol. 2), gravado em 1999. Os CDs reúnem 24 grandes sucessos do cantor. É um desses discos que você precisa ter em casa. Muito bom! Seu trabalho mais recente é o CD Matizes, gravado em 2008.
Antes de encerrar, uma curiosidade: além do inquestionável talento como cantor e compositor, Djavan já se arriscou como ator durante alguns meses. Em 1983, o alagoano atuou no filme Para viver um grande amor, de Miguel Faria Jr., como um poeta-mendigo apaixonado por uma jovem rica (Patrícia Pillar).
De fato, as músicas de Djavan são poesia. E como poeta, ele muitas vezes é incompreendido. Suas letras às vezes parecem meio complexas, não é fácil entender. Mas, como afirma o texto disponível no site do cantor, que narra sua trajetória: “para quem o escuta com atenção, Djavan já revelou o seu sentido há muito tempo” (Betina Dowsley).
Djavan Caetano Viana nasceu em Maceió, Alagoas, em 27 de janeiro de 1949. De origem humilde – filho de lavadeira, jogou como meio-campo no CSA (Centro Sportivo Alagoano). Aprendeu a tocar violão sozinho. Mal sabia que tinha um grande dom, que o tornaria um dos cantores e compositores mais prestigiados da MPB.
Aos 18 anos, montou o grupo Luz, Som, Dimensão (LSD), em Maceió, que se apresentava em festas da cidade. No ano seguinte, abandonou o futebol e, em 1973, partiu para o Rio de Janeiro. Aqui conheceu o produtor da Som Livre, João Mello, que o convidou para gravar músicas de outros compositores para novelas da Globo. Também cantou nas noites cariocas, nas boates Number One, em Ipanema, e 706, no Leblon.
Em 1975, teve a primeira oportunidade de mostrar seu lado autoral. Como compositor, conquistou o segundo lugar no Festival de Abertura, com Fato Consumado. A música deu origem a um compacto, que abriu as portas para o cantor. Desde então, são mais de 30 anos de carreira, 18 discos gravados e centenas de letras, que atravessam gerações. Para termos uma ideia do sucesso de Djavan, em 1984, Lilás foi executada mais de 1300 vezes no rádio só no dia de lançamento:
Com títulos curtos como o seu nome, as músicas de Djavan lhe renderam uma carreira consolidada dentro e fora do Brasil. Em 2000, o compositor ganhou o prêmio de melhor canção no primeiro Grammy Latino, com Acelerou. Respeitado no cenário internacional, ele já contou com a participação de Steve Wonder na música Samurai, do LP Luz (1982), gravado nos EUA.
Djavan costuma privilegiar as próprias composições. Apesar disso, não dispensa boas músicas de outros autores. O cantor já gravou Jorge Amado e Dorival Caymmi (Alegre Menina), Paulinho da Viola (Coração Leviano), Braguinha (Sorri – versão de Smile), Tom Jobim e Luiz Bonfá (Correnteza), Toquinho e Vinicius de Moraes (Calmaria e Vendaval). Também fez parcerias com artistas de sucesso como Gilberto Gil (Corisco), Chico Buarque (A Rosa) e Nelson Motta (Você bem sabe).
Nosso homenageado é o preferido para integrar trilhas sonoras de novelas. As músicas de Djavan estiveram presentes em Gabriela (Alegre Menina), Fogo sobre terra (Calmaria e Vendaval), Top Model (Oceano), Pacto de Sangue (Sorri), O rei do gado (Correnteza) e Belíssima (Sina), entre outras.
Muitas de suas canções ainda foram regravadas por cantores ilustres, como Nana Caymmi (Dupla Traição), Maria Bethânia (Álibi), Roberto Carlos (A ilha), Gal Costa (Açaí e Faltando um pedaço) e Caetano Veloso (Sina), que retribuiu a homenagem de Djavan em Sina, trocando o verbo inventado “caetanear” por “djavanear o que há de bom”.
Entre os 18 álbuns de Djavan, destaca-se o Ao Vivo (vol. 1 e vol. 2), gravado em 1999. Os CDs reúnem 24 grandes sucessos do cantor. É um desses discos que você precisa ter em casa. Muito bom! Seu trabalho mais recente é o CD Matizes, gravado em 2008.
Antes de encerrar, uma curiosidade: além do inquestionável talento como cantor e compositor, Djavan já se arriscou como ator durante alguns meses. Em 1983, o alagoano atuou no filme Para viver um grande amor, de Miguel Faria Jr., como um poeta-mendigo apaixonado por uma jovem rica (Patrícia Pillar).
De fato, as músicas de Djavan são poesia. E como poeta, ele muitas vezes é incompreendido. Suas letras às vezes parecem meio complexas, não é fácil entender. Mas, como afirma o texto disponível no site do cantor, que narra sua trajetória: “para quem o escuta com atenção, Djavan já revelou o seu sentido há muito tempo” (Betina Dowsley).
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