15 janeiro, 2011

Vozeirão de Winehouse encanta em segunda noite no Rio

Uma cobertura especial, por Tamíris Almeida

Rafael Andrade/Folhapress

E no tão esperado segundo show da Amy Winehouse no Rio de Janeiro, a cantora Janelle Monáe foi a grande surpresa da noite. Com um ritmo dançante e uma voz afinadíssima, a norte-americana fez a plateia que lotava o HSBC Arena vibrar. Janelle dançava, cantava e envolvia o público com seu gingado único. Com uma apresentação irreverente, ela chegou até a pintar um quadro enquanto cantava.

Depois do show de abertura, Amy subiu ao palco às 22h40. Durante a segunda música, tive a ligeira impressão que ela não iria agüentar se sustentar em pé até o fim do show. Completamente bêbada, Winehouse andava cambaleante e constantemente cochichava – no meio de uma música e outra - ao ouvido do baixista. Mas com quem ela falou durante todo o show foi mesmo com o backing vocal Zelon. Amy agarrava sua nuca, falava-lhe ao pé do ouvido e tentou arrancar um beijo do moço, que, discretamente, recusou.

Durante todo o show, ela não deixava de tomar algumas doses de um misterioso líquido, que bebia numa xícara branca. Descontraída, Amy arriscou umas dancinhas desengonçadas, acenou para plateia e, entre uma música e outra, correu para os bastidores (só não se sabe o porquê).
A inglesa errou o refrão de "Rehab" - um dos seus principais sucessos -, que a tornou conhecida por todo mundo - esqueceu o início da letra de "Love is a losing game" e errou algumas letras de suas músicas.

Mas quando a jovem de 27 anos de aparência frágil, cambaleante, magricela e baixinha cantava...um vozeirão tomava conta de toda a Arena. Afinadíssima, sua poderosa voz fez os 80 minutos do show valerem - e muito - a pena. Winehouse é uma daquelas cantoras que irão ficar eternizadas no mundo da música. Polêmica, com um estilo único, Amy é uma verdadeira diva.

Tamíris Almeida estuda jornalismo

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