Oito álbuns, 55 milhões de CDs vendidos. Esse é o número que Robbie Williams leva dos últimos 13 anos de carreira solo. O cantor britânico é um dos mais vendidos de toda a Europa, e teve vários singles em primeiro lugar nas paradas musicais. Mas a história de Robert Peter Maximillion Williams não começou a ser escrita nos grandes palcos. Muito antes disso, o garoto nascido em Stoke-on-Trent, na Inglaterra, freqüentou escolas de dança e teatro, e mostrou talento nos pequenos palcos em peças infantis.
Contando sempre com apoio da mãe, Jan Williams, a carreira de Robbie começa quando Jan vê um anúncio do produtor musical Nigel Martin Smith, que procura um integrante para a banda “Kick it”, que depois virou o “Take That”. Foi Nigel que decidiu o nome artístico de Robert, o garoto de apenas 16 anos se tornou Robbie Williams.
A boyband fez grande sucesso no Reino Unido no começo da década de 90. Ao lado de Gary Barlow, Mark Owen, Jason Orange, and Howard Donald, Robbie lançou o single Back for Good, number one nas paradas britânicas. Mas a relação com o grupo era complicada, e depois de cinco anos de muitas brigas, Robbie larga o Take That para tentar carreira solo. Na época os tablóides britânicos publicaram que o cantor foi expulso pelos colegas da boyband. O grupo terminou no ano seguinte, mas voltou a se apresentar em 2005.
A vida pessoal do cantor também estava tumultuada em meados de 1995/96. A namorada de Robbie, a também cantora Nicole Appleton, engravida, mas decide abortar, deixando o cantor arrasado.
Robbie faz sua volta aos holofotes em 1997, com o álbum “Life thru a Lens”. O quarto single lançado, Angels, é até hoje o maior sucesso do cantor. Tanto que em 25 de fevereiro de 2005, Robbie recebeu no Brit Awards o prêmio de "Melhor Canção dos 25 Últimos Anos”.
Em 2000, o cantor lançou o melhor álbum da carreira. “Sing When You're Winning” que agradou público e crítica. Emplacou o grande hit “Rock DJ”, que chegou a ter o clipe censurado. No vídeo, Robbie arrancava partes do corpo para chamar atenção da DJ. Um ano depois, o cantor lança o tão sonhado disco de swing (“Swing When You’re Winning”), resultado da grande admiração por Frank Sinatra, Dean Martin e Sammy David Jr.
Em 2002 o cantor assina o contrato milionário, 80 milhões de libras, com a EMI. E lança “Escapology”, com alguns dos grandes sucessos de Robbie, como “Fell” e “Come Undone”, que fizeram parte de trilhas sonoras das novelas da Rede Globo.
No ano seguinte, fez três shows em Knebworth, shows que atraíram 375 mil pessoas, e que levaram Robbie ao Guinness por três motivos: lotar Knebworth em três dias consecutivos, por cantar no “maior karaoke do mundo" a canção "Strong" e por vender em apenas um dia, mais de 1,6 milhão de ingressos.
Mas nem todos os CDs fizeram o sucesso que Robbie previa. Em 2006 o cantor lançou “Rudebox”, que mistura dance, eletrônico e rap. O CD, muito diferente dos anteriores, não teve a mesma recepção do público. O álbum “Beautiful World” do “Take That” chegou a vender mais que “Rudebox”, o que aumentou os rumores de uma possível volta de Robbie a boyband.
Williams tem um histórico de dependência química, amplamente comentado na mídia britânica. A primeira internação do cantor numa clínica de reabilitação foi em 1997, durante o lançamento do seu primeiro álbum. Depois de passar por várias reabilitações, a última em 2009, o cantor declarou que “Robbie Williams não vai para a reabilitação se a sua vida não estiver fora de controle. Foi sério, cara. A morte precisou bater à minha porta para me ajudar a tomar essa decisão”.
Robbie Williams se ocupa, atualmente, da divulgação do seu oitavo álbum “Reality Killed the Vídeo Star”, lançado em 2009.
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